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FALTA DE MÃO DE OBRA PODE SER O PRINCIPAL DESAFIO DE EMPRESAS NOS PRÓXIMOS ANOS

Publicada em 12/02/24 às 14:41h - 807 visualizações

Redação Nossa Colatina


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FALTA DE MÃO DE OBRA PODE SER O PRINCIPAL DESAFIO DE EMPRESAS NOS PRÓXIMOS ANOS

Empresas de diversos setores têm enfrentado um desafio aparentemente contraditório: a falta de mão de obra qualificada, mesmo em um país com 8,4 milhões de desempregados. Especialistas em recrutamento apontam que o problema não reside na quantidade de candidatos disponíveis, mas sim na qualidade dos concorrentes, especialmente em um mercado que demanda habilidades cada vez mais específicas.

De acordo com uma empresa de consultoria de recrutamento, no terceiro e quarto trimestre de 2023, 76% dos recrutadores brasileiros enfrentavam dificuldades em encontrar profissionais qualificados, definidos como aqueles com mais de 25 anos e ensino superior completo. A maioria dos departamentos de Recursos Humanos (RH) avaliava que essa situação persistiria até o final do ano. Por outro lado, a perspectiva também é desafiadora para os trabalhadores, com 79% dos desempregados apontando a dificuldade em encontrar emprego.O tempo médio para preparar um profissional para o trabalho é de seis meses, incluindo o conhecimento dos produtos e serviços da empresa. Quando esse profissional deixa a empresa por qualquer motivo, o processo torna-se ainda mais complexo e oneroso devido aos custos de capacitação e seleção.

Os candidatos não hesitam em fazer reivindicações aos empregadores, especialmente no contexto pós-pandemia, onde se tornaram mais exigentes. A possibilidade de trabalho remoto é uma das principais questões levantadas pelos candidatos, com muitos profissionais, especialmente no setor de tecnologia, optando por trabalhar para empresas estrangeiras a partir de suas casas.A escassez de mão de obra qualificada é um problema antigo, mas tem se intensificado com as transformações do mercado, especialmente à medida que a tecnologia altera rapidamente os requisitos de diversos cargos. As empresas se veem em um ambiente cada vez mais competitivo, demandando habilidades cada vez mais específicas dos profissionais.

Apesar da alta taxa de desemprego, os profissionais qualificados enfrentam uma taxa de desemprego consideravelmente menor, evidenciando a disparidade entre a oferta e demanda por habilidades específicas. No terceiro trimestre de 2023, a taxa de desemprego entre os profissionais qualificados foi de 3,5%, em contraste com os 8% da média geral.

A mudança de cultura também desempenha um papel importante na escassez de mão de obra qualificada. Profissionais altamente qualificados têm à disposição uma variedade de novos setores abertos pela tecnologia, e a ideia de ter múltiplas carreiras ao longo da vida é cada vez mais aceita, levando a uma maior rotatividade de empregos.

Setores como varejo e construção civil têm enfrentado dificuldades para preencher todas as vagas disponíveis. No varejo, por exemplo, cargos como operador de caixa e assistente de açougue têm enfrentado escassez de candidatos, principalmente devido às exigências de trabalho em horários irregulares.

No setor da construção civil, a dificuldade em encontrar mão de obra qualificada é ainda mais evidente, especialmente em cargos técnicos como pedreiro, carpinteiro e mestre de obras. Frente à escassez, algumas empresas optam por treinar internamente candidatos com conhecimento mínimo nessas áreas.

Além do salário, os profissionais qualificados buscam outros atrativos no emprego, como mais folgas e flexibilidade nos horários, refletindo uma mudança nas expectativas dos trabalhadores, especialmente após a pandemia. Qualidade de vida, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, propósito e cultura organizacional são fatores cada vez mais importantes na decisão dos profissionais qualificados em relação ao emprego.

Por fim, a diminuição populacional prevista para os próximos anos também pode impactar negativamente a disponibilidade de mão de obra no mercado, tornando a busca por profissionais qualificados ainda mais desafiadora para as empresas. Enfrentando uma série de desafios, desde a mudança tecnológica rápida até a alteração das expectativas dos trabalhadores, as empresas precisam adaptar suas estratégias de recrutamento e retenção para atrair e manter talentos em um mercado cada vez mais competitivo.

 




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