noticias Seja bem vindo ao nosso site Nossa Colatina!

Nosso Mundo

DESCOBERTA CHOCANTE: DINOSSAURO MÚMIA REVELA PELE PRESERVADA E DESAFIA CONCEITOS PALEONTOLÓGICOS

Publicada em 07/07/23 às 21:50h - 2378 visualizações

Redação Nossa Colatina


Compartilhe
Compartilhar a noticia DESCOBERTA CHOCANTE: DINOSSAURO MÚMIA REVELA PELE PRESERVADA E DESAFIA CONCEITOS PALEONTOLÓGICOS  Compartilhar a noticia DESCOBERTA CHOCANTE: DINOSSAURO MÚMIA REVELA PELE PRESERVADA E DESAFIA CONCEITOS PALEONTOLÓGICOS  Compartilhar a noticia DESCOBERTA CHOCANTE: DINOSSAURO MÚMIA REVELA PELE PRESERVADA E DESAFIA CONCEITOS PALEONTOLÓGICOS

Link da Notícia:

DESCOBERTA CHOCANTE: DINOSSAURO MÚMIA REVELA PELE PRESERVADA E DESAFIA CONCEITOS PALEONTOLÓGICOS

Uma descoberta paleontológica na Dakota do Norte, nos Estados Unidos, está revolucionando as concepções dos cientistas sobre fósseis. Os restos mortais de um hadrossauro, conhecido como "dino múmia", revelam uma preservação surpreendente da pele, desafiando as explicações convencionais até então. O dinossauro em questão é um Edmontossauro, popularmente chamado de "Dakota", devido à região onde foi encontrado.

Os fósseis preservados incluem uma pata, uma seção do membro dianteiro e uma parte da cauda, extraídos da rocha que protegeu e conservou a múmia. Estima-se que essa múmia de dinossauro, apelidada de "Dakota", tenha entre 66 e 67 milhões de anos. Desde sua descoberta, ela tem intrigado os paleontólogos. Um estudo sobre o caso, publicado na renomada revista científica PLoS One, sugere que pode haver uma quantidade significativa de pele preservada, ainda não detectada pelos cientistas.Até então, acreditava-se que a mumificação de dinossauros ocorria apenas em circunstâncias extremamente específicas. Uma delas envolvia o soterramento rápido logo após a morte, enquanto a outra dependia da permanência do cadáver em um ambiente árido por tempo suficiente para que a carcaça fosse preservada. No entanto, ao estudar os sedimentos ao redor de Dakota, os pesquisadores observaram que o animal viveu em um ambiente úmido e chuvoso.

Curiosamente, o hadrossauro encontrado estava próximo de uma fonte de água em seus momentos finais, e há sinais de ataques de animais carniceiros em seus ossos e pele, incluindo ancestrais de crocodilos e possivelmente jovens T. rex ou dakotaraptores. Mas como a carne não apodreceu? A nova descoberta relaciona diretamente essa preservação excepcional à atividade carniceira.

A paleontóloga e especialista em marcas de mordida, Stephanie Drumheller, da Universidade do Tennessee, percebeu, por meio de tomografias, que a pele do hadrossauro foi esvaziada e não comprimida pelos sedimentos circundantes. Essa observação a fez lembrar de ter visto algo semelhante em restos mortais de mamíferos, especialmente humanos, utilizados em pesquisas antropológicas forenses.

Em algumas situações, corpos de mamíferos podem se manter preservados em ambientes úmidos por meses. Isso ocorre porque pequenos animais carniceiros penetram no corpo e criam um caminho para a saída de líquidos e gases, o que acaba secando a pele e preservando-a. Drumheller destaca a natureza inesperada dessa descoberta, algo difícil de imaginar para aqueles que apenas leram a literatura paleontológica sobre múmias, mas comum na literatura antropológica forense.

De forma surpreendente, a atividade carniceira incompleta acaba auxiliando na preservação dos animais. Grandes carniceiros podem arrancar partes dos corpos, mas estão em busca de músculos e órgãos internos, mais nutritivos. Ao "cavarem" pelos restos, permitem que os gases e líquidos internos escapem. Os ossos e a pele remanescentes, por sua vez, vão gradualmente secando e esvaziando, resultando em sua preservação ao longo de períodos extremamente longos.

Relatos anteriores de paleontólogos encontrando fragmentos de pele preservada em campo já indicavam algo inesperado, especialmente quando se tratava de hadrossauros. Mindy Householder, co-autora do estudo, é responsável pela retirada do fóssil de Dakota da rocha há três anos e, na época, não imaginava que encontraria restos de pele fossilizada. Seu treinamento estava voltado para a identificação de ossos e sua remoção dos locais de preservação.

Os métodos tradicionais para remover ossos podem danificar a pele preservada, levando à sua perda irreparável. Essa nova descoberta abre a possibilidade de que existam mais amostras de pele fossilizada de dinossauros por aí, o que pode transformar a abordagem dos cientistas em relação a essas criaturas pré-históricas. Tudo isso graças ao "bico-de-pato de Dakota", que desafiou as expectativas e revelou um aspecto fascinante da preservação de fósseis.

 




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:








Visitas: 9088005
Usuários Online: 101
Copyright (c) 2024 - Nossa Colatina - ProCriarte 2024